
Glossário de jardinagem
Glossário de Jardinagem: definições de A a Z para adubação, poda, drenagem e mais, para você entender rápido e aplicar no seu paisagismo sem complicação.
Paisagismo é a arte e técnica de planejar, projetar e organizar espaços externos, integrando elementos naturais (plantas, água, pedras) e construídos (caminhos, decks, iluminação). Sua importância está em criar ambientes funcionais, esteticamente agradáveis e que promovem bem-estar, valorizam imóveis e contribuem para a qualidade ambiental urbana.
O paisagismo é o planejamento e projeto de espaços externos, envolvendo design, escolha de plantas, materiais e distribuição de elementos. Já a jardinagem é a prática de cultivo e manutenção das plantas, incluindo plantio, poda, rega e adubação. O paisagista projeta, enquanto o jardineiro executa e cuida.
Para iniciantes, recomenda-se plantas resistentes e de fácil manutenção, como suculentas, cactos, espada-de-são-jorge, zamioculca, clorofito, lavanda, alecrim e gramíneas ornamentais. Essas espécies toleram variações climáticas e exigem poucos cuidados.
Identifique sua zona climática (tropical, subtropical, semiárido, etc.) e busque espécies nativas ou adaptadas à região. Considere temperatura média, volume de chuvas, exposição ao sol e ventos. Consulte viveiros locais e paisagistas para recomendações específicas.
Sim! O micro paisagismo é especializado em varandas, sacadas, jardins verticais e pequenos quintais. Com criatividade, uso de vasos, treliças, forrações e plantas de diferentes alturas, é possível criar jardins charmosos e funcionais em qualquer espaço.
Depende do clima, tipo de solo e espécies plantadas. Em geral, regue 2 a 3 vezes por semana em climas quentes e secos, e reduza no inverno ou em períodos chuvosos. Plantas suculentas precisam de menos água, enquanto folhagens tropicais exigem mais. Sempre verifique a umidade do solo antes de regar.
A drenagem adequada evita o acúmulo de água no solo, que pode causar apodrecimento de raízes, proliferação de fungos e doenças nas plantas. Um bom sistema de drenagem garante que a água escoe corretamente, mantendo o jardim saudável e duradouro.
Projetos simples podem ser feitos por você mesmo, com pesquisa e planejamento. Porém, para áreas maiores, projetos complexos ou se você busca otimizar custos, funcionalidade e estética, contratar um paisagista profissional traz resultados superiores, evitando erros e desperdícios.
Mantenha rotinas de rega adequada, adubação periódica (a cada 2-3 meses), podas de limpeza e formação, controle de pragas e ervas daninhas, e renovação da cobertura morta. Observe suas plantas regularmente, ajuste cuidados conforme as estações e busque orientação profissional quando necessário.
A melhor época para iniciar um projeto de paisagismo no Brasil é durante a primavera (setembro a dezembro) ou outono (março a junho), quando as temperaturas são mais amenas e há boa disponibilidade de chuvas. Isso facilita o enraizamento e adaptação das plantas. Evite o verão intenso, que pode estressar mudas recém-plantadas, e o inverno rigoroso em regiões mais frias. Porém, com cuidados adequados de irrigação e proteção, é possível plantar em qualquer época do ano.
Processo de nutrir o solo com adubos (orgânicos ou minerais) para fornecer os nutrientes necessários ao desenvolvimento saudável das plantas.
Caminho ou alameda ladeada por árvores, arbustos ou outras plantas, criando um corredor visual.
Planta que completa seu ciclo de vida (germina, floresce, produz sementes e morre) em apenas um ano.
Planta lenhosa de porte médio, que se ramifica desde a base, sem um tronco principal definido como o das árvores.
Planta que leva dois anos para completar seu ciclo de vida. Geralmente, cresce no primeiro ano e floresce no segundo.
Faixa de plantas, geralmente de pequeno porte, usada para delimitar canteiros, caminhos ou gramados.
Estrutura de armazenamento subterrânea de algumas plantas, como a tulipa e o lírio, que contém o embrião e reservas nutritivas.
Espaço delimitado no jardim, geralmente elevado, destinado ao cultivo de flores, hortaliças ou outras plantas.
Camada de material (serragem, casca de pinus, folhas secas) aplicada sobre o solo para reter umidade, controlar ervas daninhas e regular a temperatura.
Processo de decomposição de matéria orgânica (restos de alimentos, folhas, galhos) para criar um adubo natural rico em nutrientes, chamado de composto.
Prática de remover o mato e afofar a terra ao redor do caule de uma planta, facilitando a absorção de água e nutrientes.
A copa das árvores mais altas de uma floresta ou jardim, que forma uma espécie de "teto" de folhagem.
Sistema ou capacidade de escoamento da água de um vaso ou terreno, essencial para evitar o apodrecimento das raízes.
Pedaço de caule, folha ou raiz de uma planta usado para a propagação (reprodução) vegetativa, dando origem a uma nova planta.
Plantas de pequeno porte e crescimento rasteiro usadas para cobrir o solo, substituindo ou complementando a grama.
Processo pelo qual as plantas utilizam a luz solar, a água e o dióxido de carbono para produzir seu próprio alimento (glicose) e liberar oxigênio.
Planta de caule macio e não lenhoso, que geralmente morre no final da estação de crescimento.
Matéria orgânica escura e rica, resultante da decomposição de plantas e animais no solo, fundamental para sua fertilidade.
Ramo do paisagismo que trabalha com grandes áreas, como parques, praças e planejamento de áreas verdes urbanas.
Ramo do paisagismo focado em pequenos espaços, como varandas, jardins de inverno e vasos.
Espécie de planta que ocorre naturalmente em uma determinada região ou ecossistema, sem ter sido introduzida pelo homem.
Sigla para os três macro nutrientes primários para as plantas: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K).
Arte e técnica de planejar, projetar e organizar a paisagem, integrando elementos naturais e construídos para criar espaços funcionais e esteticamente agradáveis.
Planta que vive por mais de dois anos, florescendo e frutificando várias vezes ao longo de seu ciclo de vida.
Medida que indica a acidez ou alcalinidade do solo, um fator crucial que afeta a disponibilidade de nutrientes para as plantas.
Remoção seletiva de partes de uma planta (galhos, folhas, flores) para estimula
Caule subterrâneo que cresce horizontalmente, emitindo raízes e brotos para cima, como no gengibre e em algumas gramíneas.
Meio de cultivo onde as plantas se desenvolvem, podendo ser uma mistura de terra, composto orgânico, areia, fibra de coco, entre outros materiais.
Planta que possui estruturas para se agarrar e escalar suportes verticais, como muros, cercas e pérgolas.
Prática de usar estacas, treliças ou outros suportes (tutores) para guiar o crescimento de uma planta, garantindo que ela cresça na posição vertical e não quebre.



